25 de ago. de 2011

ELEGIA PARA O AMOR E O REENCONTRO

Lá no anfiteatro das árvores tranquilas, pasmadas com o sol,
O doce fruto me esperava e eu corria, para teus braços, para os braços das lágrimas
Enquanto do meu cérebro irrompiam amargas lições do mundo antigo,
Dito mundo onde eu poetava, cantor do escuro?
O longo tapete dos olhos semiabertos e me acenava você , curiosa,
Detrás da sombra do edifício circundando o monte do meu ser,
O monte da terra, o monte das eras,
Como eram teus sonhos enormes exclamações sentenciais!
Entre os infernos, os choques, centauros,
Pingavam nódoas femininas em borracha, citosina, guanina,
Na borracha do céu - cônscias e sérias almas endividadas
Que impregnam de fome o sonho dos corpos infantis!
A grave poesia séria da bandeira desnuda, destarte alguma frase?
No profissionalismo dos corpos seguiremos avante
Arfantes, dois arados no sistema capitalista, arados exaustos,
Dos quais descansam os discos pratas no infinito céu dos burocratas pacificados !
Ah, mulher sem ser , mulher sem ter,
A mulher para mim, a mulher de mim...
Cuja finalidade corpórea serve para atingir vozes e surdinas,
Cujo caminho seu é ir-se de encontro ao além existente nos povoados
Do sexo entretido com o encontro das águas,
De repente aquela cobiça pura de olhar água morna e sair cantando,
E eu deitando contigo amada, na relva dos danos,
E nós dois, ambos capitalistas sem bandeiras , olhando uma viela de almas
E um caminho empoeirado com seu destino certo,
Que nos levará a nenhuma habitação, a nada.


E na bandeira do amor no caminho sentiremos , exaustos , a importância do céu!
O céu e o reencontro........

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